( para Ândrea Drigo)
A perna dança, o braço dança
e o que sobra dos pássaros também dança
Ali ela envolve na redoma das mãos
o cálice do meu rosto
solto no éter, completamente dilacerado
Ouviria oitenta vezes
ela arranhar os cabelos
daquela cítara de barro manchada
Memória dos ossos
Memória do chão
Mais de mil
Menos que zero
Bate no pão dos pássaros
com os pés atracados na Marina da Glória
São tão ourives os teus dedos
que ainda não chegaram da roça
(edu planchêz)
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