segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
BARRO
Poemas de barro, poemas...
A toda hora e a hora nenhuma
Vozes de barro acessíveis
Aos relampejos dos crentes dedos
Bem no coração do barro nascem figos
e outras dimensões frutíferas
O coração dos homens estica e comprime
o barro alagadiço imantado às ligas da cútis
do barro dos homens e seus ossos de barro
Os"Filhos do barro..."
Os filhos copulam com o barro,
e o barro...
O barro berra bramindo bossas bisantinas
e outros blues
Barro Asteca
Barro-barro
Matéria-carne das maçãs do rosto
O barro da palavra vermelha (agora) ultrapassa
a linha dos pensamentos cartesianos
e se arreganha para a catarse do meu barro
(edu planchêz)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário