(para Silmara)
Gato quadrado subindo em diagonal a rua
do teu corpo mais que Cortez
Meu pé de chinelo azul e branco
cor da lua marcada pelas bondades vindouras
O futuro é o sol
Eu sou o futuro
Bate fundo no solo
Bate bate que não há portas
Gato redondo pulsando em teus lábios
de redentora das noites e dias
Vê se entende a qualidade
dos meus caprichos
que sou um homem alagadiço
Dizia ser ela uma borboleta,
o vento me mostrou outras asas:
môsca ou mais que mulher,
barata vivendo em todas as camadas
daquele arco-íris instantâneo
São José dos Campos, 24 de outubro de 1997
(edu planchêz)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário