segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

A BARRIGA VEGETAL



Meus dedos hão de coçar
a barriga da poesia tinta-fruta
caída das bocarras do céu cinzento
Ouviria lambendo as pedras
o ronco surdo da maré dourada
das alegrias futuras
Gotas de flor escamam

(edu planchêz)

Nenhum comentário:

Postar um comentário